sábado, 25 de junho de 2016
Quando Tia Neiva foi preparada na Alta Magia, foi levada por Humarran ao Oráculo de Simiromba e ali recebeu o direito de trazer a Estrela Candente e de formar os Trinos, que seriam os representantes das nossas Raízes. O ritual da Estrela Candente consta do Livro de Leis, mas pensamos complementá-lo com algumas observações, inclusive com as modificações introduzidas, por decisão de 28.2.97 dos Trinos Presidentes Triada, em conjunto com os Adjuntos Janatã e Janarã. O conjunto da Estrela Candente simboliza a grande jornada das forças civilizatórias que envolvem o período da História que precedeu nossa Era. Atravessando os grandes eventos históricos - Espartanos, Macedônicos, Egípcios e a Era Crística na sua plenitude da vida de Jesus - e chega até nossos tempos. Mãe Yara, Mãe Yemanjá e as Princesas do Adjunto de Jurema ali estão representadas para facilitar a ligação mental entre as várias épocas. No conjunto se inclui a Pirâmide, para obtenção das energias acumuladas nessa época e nessa região do planeta. O conjunto, chamado Solar dos Médiuns, inclui uma cachoeira e um estrela de seis pontas, formada por dois triângulos equiláteros cruzados, invertidos, um amarelo, onde se projetam as forças do Sol, e outro azul, sob a influência da Lua. No meio, a elipse, o mais possante portal de desintegração que temos. Cada detalhe ou cada divisão define uma linha de força, todas se reunindo no trabalho da Estrela Candente, que desintegra as energias negativas e proporciona a elevação de espíritos que, por sua alta vibração negativa, não podem ser atendidos nos trabalhos mediúnicos no Templo. A manipulação se faz, também, nos Planos Superiores, direcionando feixes de energia que irão beneficiar hospitais, presídios e muitos órgãos governamentais, locais onde se formam grandes nuvens de cargas pesadas e onde convive com os encarnados uma grande concentração de espíritos obsessores, com destaque para a legião dos Falcões. As três consagrações são realizadas todos os dias, sendo denominadas como uma Escalada. Koatay 108 se preocupou muito com a perfeita execução do ritual, pois envolve forças grandiosas de extraordinário poder, que se deslocam para o benefício da coletividade, levando a Luz para os que estão sujeitos à ação das grandes falanges das Trevas. Obedecendo rigorosamente aos horários, quinze minutos antes da hora prevista para a Consagração, é acionada a sirene e o Comandante deve solicitar que os médiuns que vão participar dos trabalhos se reunam na parte iniciática. Neste momento, a Amacê da Estrela Candente emite poderosa energia – Abaluê -, formando maravilhoso arco-íris pelos diversos padrões vibratórios de que é portadora, envolvendo o recinto, partindo do lado esquerdo da Cabine de Comando, contornando os limites da Estrela, dos Quadrantes, chegando até à Pirâmide, de onde retorna, margeando o Lago de Yemanjá e voltando à direita da Cabine. Sob o comando de OXUM MARÊ - Orixá XANGÔ, que tem o poder das Forças da Terra -, protegendo todo o recinto da Estrela de qualquer interferência externa. Os pacientes recebem suas capas, que vão protegê-los de qualquer emanação negativa, e são conduzidos aos receptores da Estrela. Se houver número de pacientes que exceda a capacidade dos projetores, eles deverão ser deixados nos bancos onde fica formada a fila dos pacientes. Cinco minutos antes de iniciar o trabalho, o Comandante faz uma harmonização e pede alguns minutos de concentração. Nesse momento, todos devem evitar qualquer movimentação ou conversas, porque a Amacê emite cassandras de forças (Catuso + Muruã), que vão passando sobre as cabeças dos médiuns concentrados, preparando suas mentes de acordo com a harmonia de cada um. Iniciando o ritual, o Comandante pede que, dentro da ordem hierárquica, seja formada a fila para o Coroamento. Muitos médiuns já aguardam o início do trabalho formando a fila, mas é preciso que estejam em harmonia e deixem espaço para aqueles que, por sua hierarquia, tenham posições à frente dos demais médiuns: o Regente Sol, o Regente Luz, o Regente Lua e o Regente Lua Sublimação, todos com suas ninfas (nunca aponas), seguidos pelos Trinos, Arcanos e Presidentes de Templos do Amanhecer porventura presentes. Obedecendo à ordem de fazer o Coroamento, a fila de mestres se desloca lentamente até à frente da Cabine, enquanto as ninfas sobem a rampa e se posicionam diante da escada. Os mestres que estão no comando descem pela passarela azul, enquanto suas ninfas os aguardam no alto da escada, e fazem a reverência diante da Cabine.
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